HOMO SAPIENTISSIMUS
Se a biologia não anda, a mente pode andar. Com seus próprios pés...
Numa sequência de artigos, tenho tentado mostrar que nos estamos auto expandindo cognitivamente.
Nosso cérebro e seus estupendos poderes nos levaram a esse momento crucial, de percepção transcendental: o mundo lá fora, o universo, é mais complexo do que nossas possibilidades naturais.
E fizemos ferramentas para expandir nossos próprios poderes mentais. Elas estão se aperfeiçoando, mas já são amplamente percebidas por todos os lados. Acompanham-nos, mesmo quando não queremos a companhia. Aprenderemos a usá-las, do jeito certo, e daremos um salto evolutivo-cognitivo incrível.
E fizemos ferramentas para expandir nossos próprios poderes mentais. Elas estão se aperfeiçoando, mas já são amplamente percebidas por todos os lados. Acompanham-nos, mesmo quando não queremos a companhia. Aprenderemos a usá-las, do jeito certo, e daremos um salto evolutivo-cognitivo incrível.
A interação, conforme Luhmann, é o mais simples dos sistemas sociais. Cada vez que nos aproximamos de uma dessas ferramentas e interagimos, fundamos um sistema, rico e surpreendente.
Continuarei a aprofundar essa ideia de evolução de nós mesmos.
Há muito para observar e descrever, neste movimento que nós estamos impondo a nós mesmos.
A sabedoria cansou dos nossos limites e nos levou a encontrar caminhos para horizontes mais amplos.
Homo Sapientissimus I - O CONCEITO.
"Duas cognições, duas lógicas, duas potências
especializadas: Homo sapientissimus: aquilo que estamos nos tornando, que
precisamos nos tornar, se quisermos prosperar na era da cognição híbrida."
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Homo Sapientissimus II - Energia e água: o preço a pagar.
O preço da evolução virtual. Algoritmos sedentos por
energia e água. "as máquinas prometem, como
sonhava o filósofo Teilhard de Chardin, nos anos 1950, “ampliar a
consciência além da biologia”. Mas isso tem um preço: energia e água.
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Homo Sapientissimus III - Entre símbolos e sem significados.
A Lógica Além da Lógica. "A era da inteligência artificial e dos sistemas
distribuídos não apenas nos dota de ferramentas extraordinárias, mas nos
confronta com uma forma de "pensar" que opera por vias não-humanas,
sem se prender aos significados que tecem nossa compreensão." Os símbolos fundam espaços livres das confusões subjetivas?
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