Dizendo que não está nem no Twitter nem no Face, o cientista estadunidense, nascido na Índia, Sandip Tiwari, afirma que está preocupado com sua individualidade e sua privacidade. Tudo no bojo de uma discussão envolvendo os limites éticos da ciência. Ele é engenheiro eletrônico especializado em nanotecnologia.
As questões suscitadas são relevantes e justificam o tempo gasto para ler a rápida entrevista dada a El País:
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/06/19/actualidad/1340133496_762784.html.
Um dos comentários, postado no pé da entrevista, destaca ser interessante que o cientista perceba tantas coisas tão bem e não perceba que está, sim, na internet e, provavelmente, em muitas redes sociais. Bem, se não estava, agora está.
Por outro lado, a vistosa foto que ilustra a matéria, do cientista em maravilhoso cenário, sem dúvida, comprova que ele, de fato, está preocupado com sua individualidade. E utilizando muito bem a mídia e a rede. Inclusive fazendo uso das duas famosas marcas mencionadas para projetar seu nome, num fenômeno associativo que os marqueteiros conhecem muito bem.
Quando à privacidade...
Direito & tecnologia: estudos. Agora com a IAgen...
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quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
Processo eletrônico: nova geração de sistemas
Em 15/6/2012, Cesar Antonio Serbena, da UFPR, escreveu artigo em que informa que um grupo da universidade está trabalhando para o que chama de "nova geração dos sistemas processuais". Falando de "informática decisória", Serbena aponta para os esforços que estão sendo feitos e fala, até, em processo sem juiz. Uma das ferramentas em estudo é um conciliador judicial automático. O artigo pode ser lido em http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/artigos/conteudo.phtml?tl=1&id=1264957&tit=A-proxima-geracao-do-processo-eletronico.
Apesar de não concordar com as ideias de eliminação dos magistrados, a guinada para sistemas processuais com foco no apoio à decisão é importantíssima.
Serbena fala de Mario Losano. O eminente estudioso italiano Mario Losano é um herdeiro do forte impulso tecnológico que os teóricos da "bota continental" deram ao que se denominou "informática jurídica" na década de 70.
A UFPR abriu-se para a interdisciplinaridade e está caminhando na direção do que deverá ser o futuro dos sistemas processuais do processo eletrônico. Além da mera retórica, que campeia em muitos ambientes acadêmicos e juridicos, a UFPR está tocando, pragmaticamente, no ponto crucial para a evolução dos sistemas processuais para além da "gestão".
E, alvissareiramente (sem ufanismos!), alia a chegada do que denomina "informática decisória" com a entrada da tecnologia nos ambientes que costumo chamar de 'buraco negro" (que existe em torno dos juízes), claramente perceptíveis nos sistemas processuais atuais.
Realmente, trata-se de caminhar para uma "geração nova, absolutamente nova" de SEPAJs. Sistemas que se orientarão pela "virtualização" e não pela mera digitalização.
É o caminho para o ciberprocesso (http://jus.com.br/revista/texto/22047/processo-eletronico-maxima-automacao-extraoperabilidade-imaginalizacao-minima-e-maximo-apoio-ao-juiz-ciberprocesso).
Com o prestígio de uma instituição como a UFPR e com a disposição de um grupo de estudos como aquele liderado pelo Dr. Serbena, esse caminhar pode ser mais rápido. Parabéns à UFPR e ao Dr Serbena. Estou vibrando com a ideia de ferramentais sistêmicos a serviço dos juízes nos processos. Os jurisdicionados que, aí sim, poderão ser mais rapidamente atendidos, agradecem.
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