quarta-feira, 13 de abril de 2022

PADRÕES QUE SÓ A IA É CAPAZ DE DESCOBRIR...

 


Este artigo do OLHAR DIGITAL traz uma novidade muito interessante: https://olhardigital.com.br/2022/04/10/seguranca/mit-cria-inteligencia-artificial-que-reconstroi-rostos-a-partir-da-voz/

PADRÕES, ah os padrões!

Você tem essa aparência porque fala assim? Ou fala assim porque tem essa aparência?
Os padrões são a base da IA dos aprendizes. Isso a gente já sabia. Agora, este estudo do MIT parece tornar isso ainda mais evidente.
Bilhões, trilhões de faces e as respectivas vozes!
Quem ousaria sonhar com padrões conectivos de imagem/áudio no mundo só de cérebros que precedeu este mundo de "metas" de todo tipo em que estamos imersos agora? Metadados, metaverso? Meta-aparencia?
No mundinho antigo, sem tantos metas, entregávamos os pontos diante de abundantes dificuldades/impossibilidades. Era muita areia para o nosso caminhãozinho...
Descartes extraiu a CERTEZA DA EXISTÊNCIA a partir do penso (penso, logo existo!). Ufa! Entusiasmado, esqueceu do PENSO, LOGO DESISTO, tão ou mais abundante e certo que o primeiro.
Afinal, PARA CADA EXISTÊNCIA, MUITAS DESISTÊNCIAS... rs!
Pensamos, logo existimos. Para quê? Diante de muitas coisas, apenas para desistir.
Não conseguimos, no cercadinho de nossas limitações, nem imaginar a possibilidade dessa conexão estranha voz/aparência. Onde é que se esconde o "LIAME FENOGENOTÍPICO" que nos caracteriza, que junta aparência e existência segundo regras (padrões) que desafiam nossa curta imaginação?
Talvez LOMBROSO(1), se andasse por aí, fosse se aproveitar da ideia para tentar ratificar as ideias dele. Afinal, se há algo mais profundo (ou mais alto, abstrato), que conforma fenótipo e voz (cordas vocais), por que não poderia conectar, também, comportamentos e aparências?
Teremos de começar a pensar nos PADRÕES QUE NÃO PODEM SER OBJETO DE INVESTIGAÇÃO PELA IA? Haja regulação...
Pensamos, logo existimos! Para quê? Para correr atrás da IA... rsrs
Como era simples o mundo cartesiano.
Agora, PENSAMOS, LOGO REGULAMOS!
(1) Para quem não é da área jurídica, esclareço bem basicamente: Lombroso defendia a ideia de que, pelos traços faciais, era possível saber se a pessoa tinha tendências criminosas.

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